O REINO DO FAZ DE CONTA: SALVE O REI

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“Salve o Rei”, gritou o Ramo servo. Imaginaram que fosse a devida saudação ao rei, feita por seus vassalos. Porém, o Ramo responsável pela segurança do rei, continuou seu desesperado grito de socorro, na verdade, Fofão perecia com grande agonia precisando de socorro médico.
Ao tomarem consciência do real estado de saúde do monarca, o socorro veio de imediato. Cada vez mais obeso, seu coração fragil não suportou, consequentemente teria que deixar o cargo, em seu lugar, o vice-rei, reinaria por tempo indeterminado. O temor sobreveio há muitos dos que ocupavam cargo no palácio real. Temiam perder a “boquinha” de servidores nas “tetas” da realeza. O empossado novo rei poderia se quisesse, cortar muitos dos que “mamavam”, como também substituir os indesejados, por isso, estavam aflitos.
Conhecido em toda região como próspero comerciante de sarcófago, Ale Tumbarica, apresentou-se na expectativa de esperança aos sofridos habitantes do império. O novo rei sabia dos grandes problemas que afligia o reino.
Pairava uma grande duvida: Quem de fato governaria o império? Ale Tumbarica, Fofão ou seu irmão?
Fugindo das perguntas se o recente monarca era de fato supremo governante, ele agradecia a chance de sentar-se no desejado trono, por muitos disputado. Fontes extraoficiais informaram que agradecido pela oportunidade o vice-rei entronizado daria de presente uma bela caixa de madeira envernizada, preparada especialmente em uma de suas lojas para o irmão do rei, se de fato lhe fosse entregue todo o poder do império.

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