Preso por associação criminosa ex-deputado e prefeito João de Deus

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Ex-prefeito de Água Fria de Goiás, em ação da Polícia Civil e do Ministério Público de Goiás prendeu, na manhã desta quarta-feira (21/2),João de Deus, acusado de associação criminosa. Outras três pessoas foram detidas, entre elas, o atual presidente da Câmara de Vereadores do município, Roberto Márcio Moraes de Castro.
Batizada de “Cheque-Mate”, a operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil, investiga supostas práticas criminosas cometidas no período em que João de Deus era prefeito do município.
De acordo com apuração do Metrópoles, os dois outros presos são o servidor Leonardo André Amorim Machado Gomes e o ex-secretário Antônio Carlos. Eles deverão cumprir prisão temporária, que tem validade de cinco dias, podendo ser o prazo prorrogado.
Segundo o MPGO, para legitimar a ação da quadrilha, os investigados forjaram contratos de prestação de serviços e emitiam cheques com base nos valores dos contratos, utilizando, para isso, o servidor como “laranja”. Os valores com a compensação ficavam com os envolvidos.
Os documentos fraudados, ainda de acordo com o Ministério Público do Estado, eram emitidos com assinatura e ciência do ex-prefeito de Água Fria de Goiás e a fraude contava com o auxílio de um contador. Ainda segundo os promotores, os ex-secretários, conforme verificado nas investigações, atuavam diretamente nos atos ilícitos, assinando os cheques juntamente com João de Deus e cuidando de todo o procedimento para que os valores descontados chegassem até eles.

João de Deus foi prefeito de Água Fria de Goiás por dois mandatos consecutivos, e, no ano passado, voltou à cena política do DF disposto a concorrer na próxima eleição da capital do país. Atualmente, é presidente da Associação dos Praças da PM.
A prisão foi decretada pelo juiz Carlos Gustavo Fernandes de Morais, da Vara da Comarca de Planaltina. Os investigados serão encaminhados para o presídio de Planaltina para que possam ser interrogados na sede do Ministério Público.

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