SINDICATO denuncia prefeito, vice e primeira dama por atos licitatórios fraudulentos.

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Em documento protocolado ao ministério público na comarca do município de Santo Antonio do Descoberto na tarde deste dia 27/03, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSAD), apresentou denuncia contra os seguintes acusados:
Prefeito Adolpho Lohrmann, vice prefeito, Aleandro Olivio Caldato, Sec. Municipal de Assistência Social Joana D’Arc Araújo Rego, esposa do prefeito.
A denuncia envolve a empresa Organização de Luto Renascer, ganhadora da licitação para prestar serviços e fornecer produtos funerários a prefeitura através do FMAS SAD – Fundo de Assistência Social, pregão realizado em 24/05/2017.
A denuncia envolve diretamente o vice-prefeito e a empresa “Renascer”, afirmando que Aleandro é sócio majoritário do grupo funerário que presta serviço para prefeitura. Na condição de vice-prefeito, sua empresa, no caso o grupo Renascer, não pode prestar serviço ou vender produtos para a prefeitura.
De acordo informações repassadas pelo SINDSAD, em histórico cronológico, Aleandro não se descompatibilizou da empresa prestadora de serviço da prefeitura.
Em 21/09/2004 houve a inscrição jurídica da Organização de Luto Renascer
Em 05/05/2006 abertura de filial
Em 06/01/2017 – Aleandro deixou a sociedade da empresa, assumindo seu lugar Claudia Maria Pereira do Nascimento, esposa de outro sócio proprietário, Renato Luis Botini.
A denuncia oferecida pelo SINDAD destaca que em 08/02/2017, Aleandro assumiu novamente a condição de sócio da empresa, permanecendo nesta condição até a presente data. Porém, em 01/01/2017 o vice prefeito tomou posse ainda na condição de sócio da empresa, o que caracteriza segundo o Sindicato crime de lesão ao patrimônio público. O prefeito Adolpho e a primeira Dama Joana, são responsabilizados por permitir e assinar atos licitatórios fraudulentos.
A mesma denuncia protocolada ao ministério público também foi entregue a câmara de vereadores assinada por Clenilda Melquiades dos Santos.
A reportagem procurou o Grupo Renascer que ficou de entregar documento provando que a denuncia não é verdadeira, o que até o fechamento desta matéria não foi entregue.

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