De portas abertas

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No dia 27/04, a Usina Belfort Ambiental recebeu moradores e o vereador José Nilson para uma visita. O objetivo desse encontro foi mostrar como funciona o processo de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde – RSS, uma atividade que consiste na coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos de serviço de saúde.
Ao receber os visitantes, a engenheira ambiental Edilene Costa ouviu todas as dúvidas dos moradores e aproveitou para explicar sobre a segurança que envolve cada etapa do trabalho feito dentro da usina. O grupo conheceu o passo-a-passo de toda a tecnologia de ponta aplicada, que garante total excelência na prestação dos serviços, desde a coleta até a destinação final de resíduos de serviços de saúde. Todos seguindo os mais rígidos padrões de qualidade operacional, aplicados de acordo com legislação vigente, e que garantem a preservação do Meio Ambiente.
“Os procedimentos são planejados e implementados, a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro. Tudo de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Os processos são constantemente controlados e passam pela fiscalização dos órgãos competentes”, relata.
Entenda o que são os resíduos sólidos?
Os resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) são detritos gerados nos estabelecimentos de saúde durante a prestação de serviços assistenciais e de diagnóstico, podendo tornar-se risco à saúde, devido às suas características. É formado em sua maioria por seringas, agulhas, luvas, fraldas, sondas, cateteres e demais materiais descartáveis. Esse lixo representa um grande perigo à saúde, se não for processado de forma correta, uma vez que pode estar contaminado com microrganismos causadores de doenças. Após passar pelas etapas rigorosas do processo, eles se tornam inofensivos.
Emissão de gases
Uma das grandes dúvidas levantadas são sobre a fumaça que sai durante o processamento dos resíduos. Sobre isso, a engenheira ambiental Edilene Costa explica que a fumaça é composta por gases rigorosamente tratados pelo Sistema de Tratamento de Gases. O método é composto por diversas fases, com um avançado grupos de filtros de purificação, o que vai assegurar que o produto final, que sai pela chaminé, não apresente nenhum risco à saúde pessoas, animais e plantas.
Entenda o processo:
• O primeiro passo do tratamento é o resfriamento rápido, ou seja, contato direto com água em condições de transferência de calor eficiente. Esta operação de resfriamento acontece na torre de resfriamento evaporativo, que consta de duas seções.
• A seção superior, ou seção quente tem um cone expansão que favorece a distribuição dos gases na torre visando o contato necessário para a rápida transferência de calor, com auxílio de ar comprimido.
• A injeção de água é feita mediante duas bombas centrífugas, uma das quais é sobressalente, com partida automática em caso de falha da principal, garantido assim a integridade do sistema de filtragem instalado.
• A segunda seção providencia o tempo de residência necessária para a evaporação total d’água injetada bem como a homogeneização em termos de composição.
• Os gases efluentes da torre de resfriamento evaporativo são então dirigidos para o setor de absorção e adsorção.
• Simultaneamente à injeção de cal é realizada, cuja função e melhorar a absorção dos filtros de mangas.
• A circulação dos gases através de todo o equipamento e operação e promovida pelo exaustor.

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