Além de combustível e passagem de ônibus, carne, arroz e feijão ficam mais caro em fevereiro

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Depois do aumento nas tarifas no transporte coletivo nas cidades do Entorno, combustível e seus derivados deverão sofrer mais um acréscimo de preço. Consequentemente, o prato preferido dos brasileiros ficou mais caro neste início de ano. Enquanto o preço da carne bovina continua subindo, o arroz e o feijão também registraram alta. O feijão registrou elevação de quase 12%, enquanto o arroz subiu 2,2% no Índice de Preços por Atacado de dezembro. Economistas explicam que o arroz e o feijão pressionaram a inflação ao consumidor em janeiro por questões de safra.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,65% janeiro. O valor é 0,17 ponto percentual acima da taxa 0,48% registrada em fevereiro. Os números foram pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses o índice ficou em 5,56%, percentual superior ao dos 12 meses imediatamente anteriores (5,31%).
Os alimentos responderam por 57% do índice do mês, com alta de 1,56%. O aumento registrado nas carnes (2,92%) e no arroz (11,91%) influenciaram mais no cálculo do índice. A batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca (12,52%) e a cebola (9,97%) sofreram aumentos expressivos. O feijão carioca (4,66%), frango (4,13%), óleo de soja (3,01%), e pão francês (2,43%) acompanharam a alta de preços.

Entre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia e das cidades do Entorno do Distrito Federal (1,21%), pelo aumento do preço da energia elétrica (12,21%), cujas tarifas foram reajustadas em 12,17% a partir de 12 de setembro. O menor índice foi registrado em Curitiba (0,38%), onde os alimentos aumentaram 0,64%, bem abaixo da média nacional que foi de 1,56%.

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