Todos sabem que no mundo virtual tem sido comum a divulgação de notícias falsas. Empresas especializadas ganham muito dinheiro e identificam facilmente os autores desses crimes. Geralmente são os fakes. Essa gente, nos mais diversos cenários, inclusive o político, recebe alguns trocados ou favores para tentar contrariar a voz da verdade.
A Agência Brasil (10.03.18) informou que estudos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts concluíram que notícias mentirosas se espalham mais facilmente na internet do que textos verdadeiros. A propósito, uma mensagem falsa tem 70% mais chance de ser retransmitida (Reuters/Kacper Pempel).
Essa conduta é rechaçada em todos os países. No Brasil, a qualidade do que é falso, cada dia mais, tem recebido atenção de nossas autoridades, haja vista as Leis 12.737/12 e 12.965/14 serem pouco efetivas na reprimenda dessa situação socialmente indesejada.
Encontra-se sendo discutida no Congresso Nacional a criação de delegacias especializadas e juízos voltados a combater e penalizar tanto o autor do fato quanto quem reproduz o conteúdo de mentiras através da internet. Há projeto de lei que fixa a sanção de 04 (quatro) anos.
Destaque-se ainda que no plenário do Senado o assunto foi tratado em sessão temática no dia 21.03.18, tendo participado do debate o Ministro Tarcísio Vieira do Tribunal Superior Eleitoral que afirmou que as chamadas fake news são apontadas como um dos desafios para as próximas eleições (fonte: senado notícias).
Assim, todo cuidado é pouco com os crimes cibernéticos sejam eles praticados contra pessoa física ou jurídica, pois a finalidade é a ação mal intencionada, inclusive, para instigar atos de hostilidade.
De resto, não esqueçam que a última grande farsa virtual foi a suposta necessidade de um golpe militar contra a Democracia brasileira, o que mostra bem a índole dessa trupe.
Hildenor von Lohrmann
