Procurador da prefeitura recebeu propina de 200.000 reais quando foi assessor de ministro

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Procurador do município Edson Pereira de Oliveira, deixou o cargo de assessor especial do ministro alegando razões pessoais, mas a verdade é que caiu por causa da pressão de parlamentares. Oliveira poderia ter resistido se não fosse por um detalhe: havia recebido 200.000 reais de propina, transferidos em depósitos separados, de emissários de um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Rio. O suborno foi pago a Edson para que o bando continuasse com um canal aberto junto ao ministério.
Os depósitos bancários comprovam que os pagamentos foram feitos em junho de 2011. Entre os depositantes, estão empregados de uma empresa farmacêutica que recebeu 3,8 milhões de reais da União desde 2009 – parte deles graças a contratos com hospitais universitários do Rio de Janeiro. Os 200.000 reais cobriram uma dívida de campanha de Edson, que havia concorrido nas eleições municipais de 2008. A reportagem saiu na revista Veja e foi reprisada na Folha de São Paulo. O assessor do ministro Padilha ocupa o cargo de procurador no município de Santo Antônio do Descoberto.

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